domingo, 26 de abril de 2009

poema de bolsa

carcome a cor
sofro a sorte
e solidão

1 morte

tenho a chover

do telhado
espio
frio folha vime
a prima
dona
do pássaro
que trai
a cela

des-vario
caída de sal
fome de abril

assola
artimanha pranto
raiz

aurora que sabe
o luto
e ama

(sem saída)

falta incenso
em sua vela
eliane marques

Um comentário:

Anônimo disse...

ELIANE...MAIS AGRADÁVEL QUE LER O TEU POEMA É CONSEGUIR SENTIR O QUE VC ESCREVE! MUITO BOM, PARABÉNS!!!