GIRONDO
emputarrado de solidão
apodrece ilegal
um resto de menino
a esticar os ossos
que brotam
de seus dedos cortados
cova malade
hambrienta a luxo
que doura
a mirada
metida nos versos
da morte
não te aproxime!
nada há de ofélia
na brisa que atravessa
a farsa dos cemitérios
apodrece ilegal
um resto de menino
a esticar os ossos
que brotam
de seus dedos cortados
cova malade
hambrienta a luxo
que doura
a mirada
metida nos versos
da morte
não te aproxime!
nada há de ofélia
na brisa que atravessa
a farsa dos cemitérios
Eliane Marques
2 comentários:
Belo poema moça;)
Adorei conhecê-la pessoalmente!
um grande bjo!
*gosto do que escreve...ricas imagens...o olho dentro;)
Mara,
Obrigada por sua grande generosidade nestas palavras.
Um beijo,
Eliane
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