quinta-feira, 21 de maio de 2009

+ psicoanálise



“... os homens se movimentam numa finitude sem limites, ignoram onde estão, como aparecem e desaparecem. Assim o inconsciente é produção desejante que flui e se fecha continuamente, alimentando sem cessar a função poética, nutrindo-se dela. Porém, dessa perspectiva, uma coisa é certa: já não serve como limitação de cotidianas neuroses, senão como criação vital e escritural irredutíveis. Nela a morte é o máximo sorriso, quer dizer, a metáfora obtida de uma verdadeira troca de pele.

(Juan Carlos de Brasi, “Hacia la funcion poética, Crítica del Dualismo”, fragmento, do livro “actas – segundo congreso internacional de poesía y psicoanalisis)

Nenhum comentário: