quarta-feira, 13 de maio de 2009

poesía y psicoanálisis

(Caravaggio)

O mito de Narciso é quebrado e os encontros já não são amorosos se não, melhor, histórico-sociais. O corpo é um grupo, uma alucinação sem precedentes. Não tem medo de crescer, de ser universal, de ser atlético. Não tem medo da noite, não tem medo de que irrompam em sua alma bruscos sentimentos incontíveis. Em geral, o corpo grupal não tem medo de pecar.
E esta espécie de pequeno parêntese é para dizer que me dei conta de que vimos alardeando manejar no novo campo os mais preciosos instrumentos de conhecimento, porém nunca tínhamos dito claramente e isso é o que quero hoje: sem o instrumento grupal não há poesia e psicoanálise, sem a produção de um corpo grupal não há corpo para tanto símbolo, para tanta novidade.

VersoB

Um comentário:

Mara faturi disse...

perfeito;comungo com este pensamento;)
ósculos e amplexos!