domingo, 22 de março de 2009

poema de bolsa

goteiras
a flores olorosas
caem velhas

é urgente o desejo
de chorar na direção
mesquinha do pátio

chuva de ossos
que
amapola à calçada

e

com três velas
conserta
à pestilência da morte

baluarte
que faz dobrar os sinos
do canteiro


antes

agora

(de Eliane Marques)

Um comentário:

Mara faturi disse...

Gostei do poema, vou levá-lo na bolsa, agora...
bjo