BRECHT
abril, 1921
24, domingo
Mais uma vez sozinho. Cas me arrasta pela galeria de quadros, onde eu rio todo tempo, Otto derrama café em mim, chove, e as coisas parecem ajeitar-se na neblina. As árvores são verdes, tem um casamento no outono e antes o batizado da criança. O pai é um gênio, a criança está com roupa nova, o Taiti é uma bela região. O filme comporta-se com teimosia, se der leite, Bi poderá passear de pijama. Quem pergunta o que é melhor?
Um segundinho que vou deitar na grama!
Chove nas árvores, mas eles gritam sem parar nos botes de madeira no lago. Tomei café com Heilgei, agora toco violão com Hartmann. A vida segue assim.
(do livro “Diários de Brecht - Diários de 1920 a 1922, Anotações autobiográficas de 1920 a 1954”, Organizado por Herta Ramthum, tradução de Reinaldo Guarany, Porto Alegre, L&PM, 1995, p. 84)
24, domingo
Mais uma vez sozinho. Cas me arrasta pela galeria de quadros, onde eu rio todo tempo, Otto derrama café em mim, chove, e as coisas parecem ajeitar-se na neblina. As árvores são verdes, tem um casamento no outono e antes o batizado da criança. O pai é um gênio, a criança está com roupa nova, o Taiti é uma bela região. O filme comporta-se com teimosia, se der leite, Bi poderá passear de pijama. Quem pergunta o que é melhor?
Um segundinho que vou deitar na grama!
Chove nas árvores, mas eles gritam sem parar nos botes de madeira no lago. Tomei café com Heilgei, agora toco violão com Hartmann. A vida segue assim.
(do livro “Diários de Brecht - Diários de 1920 a 1922, Anotações autobiográficas de 1920 a 1954”, Organizado por Herta Ramthum, tradução de Reinaldo Guarany, Porto Alegre, L&PM, 1995, p. 84)
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