quinta-feira, 30 de julho de 2009

+ poesia

Evolução

Mario Quintana

Todas as noites o sono nos atira da beira de um cais
E ficamos repousando no fundo do mar.
O mar onde tudo recomeça...
Onde tudo se refaz...
Até que, um dia, nós criaremos asas.
E andaremos no ar como se anda em terra.

(do livro Esconderijos do Tempo, de Mario Quintana, 30 de junho de 1906 - 5 de maio de 1994)

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