FERIDA NAS COSTAS PERNAS PR'O AR
Ferida nas costas pernas pr’o ar
conquista que dói
desnecessária de vida
de solidão de poesia de perfumes.
Para que tudo isso?
Se a exumação humana da
sensibilidade noturna
eterna despedida fugaz
trabalha o dar fala a um cadáver.
Animal mudo anjo da morte
a perambular woetschmerz
no universo que é só dobra
no vazio.
O que vemos como futuro,
os animais vêm como tudo
medo, dor, felicidade!
Renasce o momento
num ruído petulante
que jorra água de tudo.
desnecessária de vida
de solidão de poesia de perfumes.
Para que tudo isso?
Se a exumação humana da
sensibilidade noturna
eterna despedida fugaz
trabalha o dar fala a um cadáver.
Animal mudo anjo da morte
a perambular woetschmerz
no universo que é só dobra
no vazio.
O que vemos como futuro,
os animais vêm como tudo
medo, dor, felicidade!
Renasce o momento
num ruído petulante
que jorra água de tudo.
(Criação coletiva produzida no 2° Movimento de Poesia, sarau promovido pelo Grupo Cero na Biblioteca do Instituto Goethe no dia 10 de julho de 2009)
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