quarta-feira, 8 de julho de 2009

psicoanálise em recortes


CRISE & GRIPE


O poeta Guillaume Apollinaire (nascido em Roma – 1880, por opção, francês, - naturalizado em 1914) lutou na 1ª Guerra Mundial como voluntário. Em 1916, feriu-se gravemente, mas não morreu na guerra, morreu dois anos depois, vitimado pela gripe. À barbárie da guerra, seguiu-se uma pandemia de gripe, milhares de pessoas desiludidas, entristecidas, deprimidas e melancólicas sucumbiram à grande gripe (vírus influenza “A-H1N1”). Em todo o mundo estima-se que morreram de 20 a 40 milhões de pessoas entre 1918 e 1919 desta pandemia.

E tu meu coração por que bates

Feito uma sentinela melancólica
Vigio a noite e a morte

Apollinaire

2009... o mundo sucumbe a uma grande crise econômica, e logo a seguir, há epidemias de gripes, uma delas iniciada justo nos países em que iniciaram a crise econômica, são eles Estados Unidos da América e México, epidemia prestes a se tornar uma pandemia.

Miguel Oscar Menassa, Diretor Internacional do Grupo Cero, Escola de Psicoanálise e Poesia, perguntado sobre a depressão pós-crise, diz que não é que as pessoas se deprimiram depois da crise, é o contrário, 80% dos homens entre 30 e 50 anos estavam deprimidos e aí sobreveio a crise econômica.

Lúcia Bins Ely, psicoanalista do Grupo Cero – Escola Brasileira de Psicoanálise e Poesia

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