Há desejo de morrer? E há que interpretá-lo?
Eu penso que não há desejo de viver, mas não sei se há desejo de morrer. Não creio que possa existir desejo de morrer. Freud disse que a única maneira pela qual posso me suicidar é me confundir com o outro, quer dizer, o único que posso fazer é assassinar, o único que posso fazer é desejar a morte do outro, não posso desejar morrer, ainda que o diga. Porém posso não desejar viver, que não é o mesmo.
Ademais desejar morrer não se pode por que não há possibilidade de representação de nenhum “morrer” no desejo. Não se pode desejar o irrepresentável.
A mim, me satisfaria se uma boa interpretação de vocês me permitisse viver seis horas mais.
De manhã à tarde, do horário do Brasil ...
Eu penso que não há desejo de viver, mas não sei se há desejo de morrer. Não creio que possa existir desejo de morrer. Freud disse que a única maneira pela qual posso me suicidar é me confundir com o outro, quer dizer, o único que posso fazer é assassinar, o único que posso fazer é desejar a morte do outro, não posso desejar morrer, ainda que o diga. Porém posso não desejar viver, que não é o mesmo.
Ademais desejar morrer não se pode por que não há possibilidade de representação de nenhum “morrer” no desejo. Não se pode desejar o irrepresentável.
A mim, me satisfaria se uma boa interpretação de vocês me permitisse viver seis horas mais.
De manhã à tarde, do horário do Brasil ...
Um comentário:
falar do desejo é o problemático. As veces preferimos falar do desejo de matar, que reconhecer o desejo de vivir.
Obrigada
Marcela
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