sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

POESIA E PSICOANÁLISE



Hoje deixarei todo o sonho para poder sonhar.
Abandonarei toda a ilusão de futuro para ter futuro.
Longínquas terras desconhecidas, penetrarei em suas entranhas, silenciosamente.
Apenas escutarei o rumor do verso.
Apenas a singela dor da mentira.
A singela queda de todo objeto.

(de Miguel Oscar Menassa, “Las 2001 Noches – y 393 noches de repuesto”, noche 31, p. 35, Editorial Grupo Cero)

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