quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


Hoje, 12 de fevereiro, Verso B continua a homenagear Julio, que, nesta mesma data do ano de 1984, ou seja, há 25 anos, tornara, definitivamente, Cortázar imortal.
Para tanto, nos valemos das palavras de Gabriel García Márquez (publicadas no jornal “El País, de Madrid, em 22 de fevereiro de 1984) que, desde a leitura do primeiro livro de contos do Autor, e desde a primeira página, deu-se conta de que aquele era um escritor como o que ele (Márquez) queria ser quando crescesse.

“Alguém me disse em Paris que ele escrevia no café Old Navy, do boulevard Saint Germain, e ali lhe esperei várias semanas até que o vi entrar como uma aparição. Era o homem mais alto que se podia imaginar, com uma cara de menino perverso dentro de um interminável casaco negro que mais parecia a batina de um viúvo, e tinha os olhos muito separados, como os de um bezerro, e tão oblíquos e diáfanos que poderiam ser os do diabo se não houvessem sido submetidos aos domínios do coração.”

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