GINSBERG
não estou de luto
falta
1 vestido negro
a matemática explica tudo
menos a fenda
da incerta daomé
quero perecer
o tempo impossível
nunca mais 1 sofá
e capitães
arautos da hora
tombarei quando quiser
1 relógio
compressa
entoa
não estou de luto
falta
1 vestido negro
a matemática explica tudo
menos a fenda
da incerta daomé
quero perecer
o tempo impossível
nunca mais 1 sofá
e capitães
arautos da hora
tombarei quando quiser
1 relógio
compressa
entoa
toque de angola
cravo
em minha boca
que
rufa
cravo
em minha boca
que
rufa
cinco metades de lua
sob os compassos
de um morto
eliane marques
3 comentários:
MEU DEUS, ADOREI ESSES VERSOS, ADOREI, ADOREI....SÓ ADOREI ELIANE!PARABÉNS!!
Gostei;)
poema com sabor de cravo...
bjo moça!
Anônimo:
Obrigada por tua participação neste blog, "pois é uma alegria poder reinar sobre as palavras para poder pronunciá-las".
Continue conosco!
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