domingo, 21 de junho de 2009

poema de bolsa

GINSBERG

não estou de luto
falta
1 vestido negro

a matemática explica tudo
menos a fenda
da incerta daomé

quero perecer
o tempo impossível

nunca mais 1 sofá
e capitães
arautos da hora

tombarei quando quiser

1 relógio
compressa
entoa
toque de angola

cravo
em minha boca
que
rufa

cinco metades de lua
sob os compassos
de um morto

eliane marques


3 comentários:

Anônimo disse...

MEU DEUS, ADOREI ESSES VERSOS, ADOREI, ADOREI....SÓ ADOREI ELIANE!PARABÉNS!!

Mara faturi disse...

Gostei;)
poema com sabor de cravo...
bjo moça!

Grupo Cero VersoB disse...

Anônimo:

Obrigada por tua participação neste blog, "pois é uma alegria poder reinar sobre as palavras para poder pronunciá-las".

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