poema beat 1
a rua de barro negro
anjo no crânio
a mirar o tempo-diário
o cemitério de verdes lápides
catástrofe no hidrogênio da vitrola
batalhão em busca do ouro
que atropela
o táxi bêbado
da absoluta
realidade
conversa de arlequim pedindo suicídio
a lobotomia imediata e calva exceto
pela peruca de sangue que roça amarela
num cabide de arame de armário
e, afinal, se nem sinal de sereias,
tomo um postal de penélope e me detenho
que no caminho do medo a vida furta
as mãos vazias de um poema
Eliane Marques
a rua de barro negro
anjo no crânio
a mirar o tempo-diário
o cemitério de verdes lápides
catástrofe no hidrogênio da vitrola
batalhão em busca do ouro
que atropela
o táxi bêbado
da absoluta
realidade
conversa de arlequim pedindo suicídio
a lobotomia imediata e calva exceto
pela peruca de sangue que roça amarela
num cabide de arame de armário
e, afinal, se nem sinal de sereias,
tomo um postal de penélope e me detenho
que no caminho do medo a vida furta
as mãos vazias de um poema
Eliane Marques
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