Lágrima
ânima bendita,
maldito animal,
lacrimal e luz em teus olhos
claros cristalinos vidros à distancia.
E se brotassem?
E se todavia brotassem, como unhas crescendo
no próprio centro da terra?
E se brotassem lágrimas de despedida silenciosa?
E se tristeza e emoção pactuassem outra vez com essa agüinha
com esse tenue testemunho do tempo?
Algas, búzios,
mares profundos e obscuros,
negros oceanos,
atlânticas tempestades,
lagos azuis, rios torrenciais em meu peito,
cataratas, estrondos líquidos do amor.
Marcela Villavella
(do livro bilingue: Arado de Palavras, Grupo Cero, 2008)
(Uma singela homenagem à Marcela Villavella psicanalista, poeta neste 12 de 12 de 2009 dia em que aniversaria.
PARABÉNS MARCELA, em nome do grupoceroversob)
Nenhum comentário:
Postar um comentário