GERMÁN PARDO GARCÍA
CANTO À FORÇA SINDICAL
I
COMPANHEIROS de luta: este canto a vossa força sindical o principio
convocando desde o vermelho mais intenso de meu sangue à morte,
porque jamais sereis os construtores obreiros da vida
se ignorais como trabalham os profundos mecanismos da morte.
Assim começo este canto a vossa força sindical: desde baixo
como se enterrasse os obscuros cimentos de uma casa,
para induzi-la depois com lentidão até a altura de formosos corpos
carregados como todas as densas formas, de potencias elétricas.
Outros homens mais universais diriam este canto
com o nome do sol como insignia em suas bocas, do sol inesgotável
que satura intensamente vermes cosmogônicos
e atiça a rebelião das panteras.
Mas eu, imenso e brutal conhecedor de sombras demoníacas,
afianço-me ao escuro pó com tenacidade de nervos
e lanço este hino como ardente flor de pólvora
que desde o piso ascende à vertigem de tempestades térmicas.
(continuará)
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RELÁMPAGO CERO Miguel Oscar Menassa |
CANTO À FORÇA SINDICAL
I
COMPANHEIROS de luta: este canto a vossa força sindical o principio
convocando desde o vermelho mais intenso de meu sangue à morte,
porque jamais sereis os construtores obreiros da vida
se ignorais como trabalham os profundos mecanismos da morte.
Assim começo este canto a vossa força sindical: desde baixo
como se enterrasse os obscuros cimentos de uma casa,
para induzi-la depois com lentidão até a altura de formosos corpos
carregados como todas as densas formas, de potencias elétricas.
Outros homens mais universais diriam este canto
com o nome do sol como insignia em suas bocas, do sol inesgotável
que satura intensamente vermes cosmogônicos
e atiça a rebelião das panteras.
Mas eu, imenso e brutal conhecedor de sombras demoníacas,
afianço-me ao escuro pó com tenacidade de nervos
e lanço este hino como ardente flor de pólvora
que desde o piso ascende à vertigem de tempestades térmicas.
(continuará)
Germán Pardo García (Colombia - 1902, México - 1991)
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