II
Se já estou morto e não sei,
a quem devo perguntar as horas?
De onde tira tantas folhas
a primavera da França?
Onde pode viver um cego
a quem perseguem as abelhas?
Se acabar o amarelo,
com que vamos fazer o pão?
(Livro das Perguntas, Pablo Neruda, tradução Ferreira Gullar, Cosacnaify, 2008)
Se já estou morto e não sei,
a quem devo perguntar as horas?
De onde tira tantas folhas
a primavera da França?
Onde pode viver um cego
a quem perseguem as abelhas?
Se acabar o amarelo,
com que vamos fazer o pão?
(Livro das Perguntas, Pablo Neruda, tradução Ferreira Gullar, Cosacnaify, 2008)
Um comentário:
Perguntar, que coisas intrigantes de se perguntar. Fico imaginando as respostas poéticas que se podem dar...
bjs
Postar um comentário