segunda-feira, 29 de agosto de 2011
POR QUE ESCREVO?
Talvez o meu destino seja eternamente ser guarda-livros,
e a poesia ou a literatura uma borboleta que,
pousando-me na cabeça, me torne tanto mais
ridículo quanto maior for a sua própria beleza.
Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)
do LIVRO DO DESASSOSSEGO.
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