CADÁVER ESQUISITO
Bateram a porta de sopetão
e batem os pés da morte
Pela morte que, de esquisito
nada tem, tem morte
pra morrer
Longa é a arte, tão breve
a vida
cavando no olho do escuro
abriu-se a porta naquele instante
tropeça bêbado nas frase de amor
no cadáver, a morte
de alguém que não morreu
tic, tac, tic, tac. Já é natal?
alvo
cabisbaixo
olhou.
Cadáver Esquisito - Grupo de Poesia sábado dia 10/07/2010
(Hay almas que tienen - oleo sobre tela - M.O.Menassa)
terça-feira, 13 de julho de 2010
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2 comentários:
Espero que a morte me coloque no fim da fila,srssrsr.
Interessante poema!!
Um abraço!!
Gracias, Mauro,
Sabes que este poema o chamamos de "Cadáver Esquisito" pois é um exercio que os Surrealistas praticavam e se trata de que cada um do grupo escreve um verso, e oculta-o do outro, e cada um sem ler o verso do companheiro, escreve, e ao final: um poema escrito a 10 mãos neste caso...
Como um exercicio que nos mostra que a poesia transcende o individual...
gracias pelo comentario,
saudações poéticas,
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