sábado, 3 de outubro de 2009

POESIA saindo do forno CERO

(grupo de poesia - 26/09/09)

DANÇA DA PALAVRA

Despir-me de tuas palavras e dos mandatos de silencio
onde uma palavra tornava-se um perigo
Mortal.

Despir-me do destino traçado há milhões de anos
mulheres submetidas ao silencio
Forçado.

Despir-me do que
Aprendi.

Uma pequena palavra nasce nessa manhã
ensaia seus primeiros passos
Tímidos.

Anelore Schumann

2 comentários:

Mara faturi disse...

Despir-se é sempre bom, ás vezes difícil, mas vestir as palavras como aqui querida, é melhor ainda,
bjos*)

Grupo Cero VersoB disse...

Sim, vestir-se de poesia
está à altura
de quem se permite...
que as palavras conversem
entre si,

beijos para ti também,