Entreabertas loucuras e solidões
aterrisam neste breu
mescla-se violência e candura
nas crianças que ninguém vê que
vêm e morrem sorrindo.
Os peixes absorvem rápido o estremecimento
as mulheres dão folhas
e um ramo abrupto de relâmpagos
colhe com sutileza todo o
derramado...
E por baixo da terra vive
um fomento de luz
que morde
E colhe o supremo e o supérfluo
e as palavras que escorreram
do relâmpago, da mulher e
da morte das crianças...
Lúcia Bins Ely (Integrante da Escola de Poesia Grupo Cero)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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2 comentários:
Lúcia, teu Poema comove
abraços afetusos
Querida Virgínia,
agradecemos a leitura e o carinho pela poesia,
um abraço,
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