Abraço do Vento - Miguel Oscar Menassa
Canto aberto ao sol, poesia.
Do coração para o coração
que dor de cabeça,
mas que poema bom que eu li
Fiquem atentos e cubram-se de poesia
Poesias não são para crianças.
Então porque obrigá-las a decorar poesias?
Sedução...
As incertezas do amor...
Por quê?
Se já os são.
Estamos infinitamente estendidos
Sofremos quando amamos
e um navio afunda no cemitério do tempo
Noite onde a voz humana
conhece o país onde os limões florescem?
e um feiticeiro cinza me enfrenta ao amanhecer
A vida nos reserva muitas surpresas
Arte óética e os tormentos
Não sabia, que as traduções podem ser
tão comoventes como o original. Ou mais.
Deixa a poesia me levar...
Meu Deus, qual é a solução??
Fim
(Cadáver Esquisito - realizado no Sarau 4 Movimentos da Poesia
homenageado: Goethe - parceria entre o Grupo Cero e o Instituto Goethe
onde também Miguel Oscar Menassa conversava com Goethe
através de seus poemas do livro Yo Pecador)
Cadáver Esquisito é um exercício poético que os surrealistas praticavam
cada um do grupo escreve algo e sem que o outro veja, o outro escreve algo,
e assim por diante. E assim se escreve entre várias mãos. Neste caso, todos os
participantes do Sarau interviram neste "Cadáver Esquisito".
2 comentários:
A poesia faz de uma noite de chuva um canto aberto ao sol.
Esses saraus aquecem o coração e proporcionam o prazer de usufruir da poesia em diferentes vozes, formas de expressão, idiomas, emoções... um grande abraço
Gracias, Ane,
sim, há que seguir poetando,
outro abraço para ti.
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